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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Bilderbergs: Preparação para o Governo do Anticristo

Simbolos ILLUMINATI em filmes - Nova Ordem Mundial (HD

Maçonaria por Fernando Pessoa

Para quem deseja entender melhor as ordens secretas, vale a pena conferir o que um dos mais importantes autores da literatura universal tem a dizer sobre a maçonaria. Com a palavra, o poeta Fernando Pessoa

Considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, Fernando Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa, e faleceu em 1935, na mesma cidade. Extremamente inteligente e talentoso, criou múltiplas facetas interiores do ser humano, inventando pseudônimos e heterônimos através de estilo e escrita diferenciados. O que você confere a seguir são trechos de um artigo (extraídos do livro Fernando Pessoa: obra em prosa, da Editora Nova Aguilar) publicado por Fernando Pessoa em 1935 a respeito da maçonaria. Embora não fosse um maçom, o escritor estudava ocultismo com seriedade e escreveu em defesa desta Ordem quando o político português José Cabral quis banir as “ordens secretas” daquele país. Acompanhe.


"Não faço, creio, ofensa ao Sr. José Cabral em supor que, como a maioria dos anti-maçons, o autor deste projeto é totalmente desconhecedor do assunto maçonaria. O que sabe dele é até, porventura, pior que nada, pois, naturalmente, terá nutrido o seu anti-maçonismo da leitura da imprensa chamada católica, onde, até nas coisas mais elementares da matéria, erros se acumulam sobre erros, e aos erros se junta, com a má vontade, a mentira e a calúnia, senhoras suas filhas.

Ora se o Sr. José Cabral está nesse estado de trevas com respeito à natureza, fins e organização da Ordem maçônica, suponho que em igual condição estejam muitos dos outros membros da Assembléia Nacional, com a diferença de que se não propuseram legislar sobre matéria que ignoram.

Não sou maçom, nem pertenço a qualquer outra Ordem semelhante ou diferente. Não sou, porém, anti-maçom, pois o que sei do assunto me leva a ter uma idéia absolutamente favorável da Ordem maçônica. A estas duas circunstâncias, que em certo modo me habilitam a poder ser imparcial na matéria, acresce a de que, por virtude de certos estudos meus, cuja natureza confina com a parte oculta da maçonaria - parte que nada tem de político ou social -, fui necessariamente levado a estudar também esse assunto - assunto muito belo, mas muito difícil, sobretudo para quem o estuda de fora.

Creio não errar ao presumir que o Sr. José Cabral supõe que a maçonaria é uma associação secreta. Não é. A maçonaria é uma Ordem secreta, ou com plena propriedade, uma Ordem iniciática.

A Ordem maçônica é secreta por uma razão direta e derivada - a mesma razão porque eram secretos os Mistérios antigos, incluindo os dos primitivos cristãos, que se reuniam em segredo, para louvar a Deus, em o que hoje se chamariam Lojas ou Capítulos, e que, para se distinguir dos profanos, tinham fórmulas de reconhecimento - toques, ou palavras de passe, ou o que quer que fosse. Por esse motivo os romanos lhes chamavam ateus, inimigos da sociedade e inimigos do Império - precisamente os mesmos termos com que hoje os maçons são brindados pelos sequazes da Igreja Romana, filha, talvez ilegítima, daquela maçonaria remota.

A maçonaria necessariamente toma aspectos diferentes - políticos, sociais e até rituais - de país para país, e até, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência se houver mais que uma. Dou um exemplo: Há na França três Obediências independentes - o Grande Oriente da França, a Grande Loja da França e a Loja Regular, Nacional e Independente para França e suas Colônias. O Grande Oriente é acentuadamente radical e anti-religioso; a Grande Loja limita-se a ser liberal e anti-clerical; a Grande Loja Nacional não tem política nenhuma.

Embora, porém, a maçonaria esteja assim materialmente dividida, pode considerar-se como unida espiritualmente. O espírito dos rituais, e, sobretudo, o dos graus simbólicos é o mesmo em toda a parte, por muitas que sejam as divergências verbais e rituais entre graus idênticos, trabalhados por obediências diferentes.

A maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano - isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita, portanto, a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época, reage, quanto à atitude social, diferentemente.

Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como, aliás, qualquer instituição humana secreta ou não - apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa.

Neste terceiro ponto de vista, toda a maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia - a tolerância; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama "doutrina maçônica" são opiniões individuais de maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano.

Ora, o primeiro erro dos anti-maçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má-fé. Já o segundo erro dos anti-maçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a maçonaria como afetam toda a gente.

Resulta de tudo isto que todas as campanhas anti-maçônicas - baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente - estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da maçonaria. Por esse critério - o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais - que haveria neste mundo senão abominação?"

http://www.triada.com.br/filosofia-e-cultura/sociedades-secretas/aq180-242-365-1-maconaria-por-fernando-pessoa.html

Maçonaria para iniciantes

Envoltos em uma aura de mistério, os maçons vêm alimentando a imaginação dos curiosos ao longo de séculos. Entenda agora o que realmente é essa irmandade, qual seu verdadeiro objetivo e como se dá a entrada de novos membros



O nome maçonaria provém do francês maçonnerie ou do inglês masonry, que significa "construção". Especula-se que ela teria nascido do trabalho dos construtores de catedrais medievais, que organizavam-se criando sua própria sociedade, a então maçonaria operativa. Estes pedreiros deslocavam-se continuamente de canteiros em canteiros (lodges), livres da autoridade das corporações e da nobreza e da Igreja, e sem compromisso de pagarem impostos. Por isto, o nome de "pedreiros livres" (freemasons ou franc-maçon), cuja importância se desenvolveu do século 12 ao 14.

A transição desta "maçonaria operativa" para a "maçonaria especulativa" (forma como esta organização apresenta-se hoje) dá-se de forma imperceptível. As Lojas de maçons operativos foram progressivamente recebendo membros que não pertenciam ao ofício da construção (membros da nobreza, burguesia e clero), que eram chamados de "maçons aceitos", e que podiam participar de suas discussões após serem iniciados.

No início do século 18, surge a franco-maçonaria moderna, que exerceu influência internacional no pensamento das sociedades modernas, difundindo-se principalmente, nos países anglo-saxônicos. Outro fato importante que influencia a maçonaria neste mesmo século é a tendência à universalidade, que se manifesta por uma abertura muito próxima aos pensamentos dos Iluministas, caracterizados pelo respeito à tolerância e à fraternidade.

http://www.triada.com.br/filosofia-e-cultura/sociedades-secretas/aq180-242-223-1-maconaria-para-iniciantes.html

Para entender a diferença: O Iluminismo de Iluminati

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.

Jean Jacques Rousseau: um dos principais filósofos do iluminismo

Os ideais iluministas

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

Século das Luzes

A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.

Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.

Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.

No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.

Principais filósofos iluministas

Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

http://www.suapesquisa.com/historia/iluminismo/

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Iluminados da Baviera - Texto explicativo


Adam Weishaupt foi educado em um colégio de jesuítas e acabou obtendo o título de professor dos cônegos. No decorrer dos anos os conceitos do catolicismo acabaram não lhe agradando mais. Isso o levou a tornar-se aluno particular do filósofo judeu Mendelsohn, que o converteu ao gnosticismo.

Em 1770, Weishaupt provavelmente foi procurado pelos sócios-capitalistas da casa Rothschild, que se haviam reunido antes, para que ele fundasse em Ingolstadt, a “Ordem Secreta dos Iluminados da Baviera”.

Breve explicação:

É necessário não confundir os Iluminados da Baviera de Weishaupt com o grupo de pessoas denominadas Illuminati. Os verdadeiros Illuminati tinham-se infiltrado na “Confraria da Serpente” na Mesopotâmia. Eles nunca eram mencionados e jamais apareciam pessoalmente em público. Uso o termo de Illuminati nesteblog porque ele é empregado pelos iniciados para designar esse grupo de pessoas que agem secretamente.
Adam Wieshaupt utilizou entretanto o nome de Iluminados para designar sua ordem cujas finalidades eram semelhantes a dos Illuminati, que já existiam antes (talvez para que essa designação de Iluminados pudesse criar uma confusão para o público entre aqueles que procuravam saber demais?).
Para prevenir qualquer confusão, designarei, o grupo de Weishaupt pelo nome de “Iluminados da Baviera” e os outros pelo nome de Illuminati.

Os Iluminados da Baviera estavam organizados em círculos imbricados uns nos outros (como as bonecas russas). Desde que um iniciado provasse sua faculdade de guardar um segredo, ele era admitido num círculo mais restrito e ligado aos segredos ainda mais profundos. Somente aqueles que se encontravam nos círculos menores conheciam a verdadeira finalidade dos “Iluminados da Baviera”. Diziam aos membros dos graus inferiores que não existia graus superiores e se lhes ocultava ao mesmo tempo a identidade do grão-mestre, como aconteceu na “Estrita Observância”.
Os Iluminados da Baviera eram divididos em 13 graus, simbolizados pelos 13 degraus da pirâmide dos Iluminados, representada “na cédula de um dólar”.

Eles copiaram dos jesuítas seu sistema de espionagem para testar as fraquezas dos membros que alcançavam o título de “patriarcas”. Essa política da ordem permitia-lhes colocar os patriarcas nas posições onde seu talento era explorado ao máximo. Lançar o descrédito tornou-se também uma das táticas para assegurar-se de que nenhum dos patriarcas se desviasse da ordem.
Weishaupt sabia como atrair à sua ordem as melhores e mais esclarecidas mentes, as quais escolhia na alta finança, na indústria, na educação e na literatura. Ele utilizava a corrupção pelo dinheiro e pelo sexo para controlar as pessoas de posição elevada.
Isso feito, ele sabia chantagear as pessoas que o procuravam, dando-lhes postos de direção para ficar seguro de poder tê-las sob seu controle. Os Iluminados da Baviera puseram-se a aconselhar pessoas do governo, servindo-se dos adeptos (dos graus superiores). Isto, bem entendido, secretamente. Esses “especialistas” sabiam como dar conselhos aos políticos em exercício, para que adotassem certas formas de política que correspondesse ao que eles visavam.

Isso era feito, no entanto, com tanta sutileza que aqueles que recebiam os conselhos acreditavam serem eles os próprios autores das idéias que colocavam em prática.

Alegava-se como pretexto para explicar a existência dos Iluminados da Baviera, que eles eliminariam o que a sociedade tinha de ruím e levariam o ser humano ao seu estado natural e feliz. Isso significava que eles iriam sujeitar a monarquia e a Igreja, o que lhes valeu perigosos adversários. Isso demonstra mais uma vez, que manter o segredo era a diretriz mais importante da ordem.
Nós reconhecemos que ela era verdadeiramente a ideologia de Weishaupt, devido a um documento que era conhecido pela designação Novo Testamento de Satã, severamente guardado pelos Iluminados da Baviera. É intencionalmente que apresento aqui esse documento, pois existem sempre aqueles que duvidam da veracidade dos Protocolos dos Sábios de Sião. Talvez seja mais fácil para essas pessoas aceitarem meu plano e a continuidade do livro se não empregar a palavra judeu. Esse documento só se tornou acessível ao público em 1875: um mensageiro dos Iluminados da Baviera, durante sua cavalgada de Frankfurt a Paris, foi atingido por um raio; esse incidente permitiu que se tomasse conhecimento de uma parte das informações relativas a uma conspiração mundial.

Eis o conteúdo desse documento:

O primeiro segredo para dirigir os seres humanos e ser senhor da opinião pública é semear a discórdia, a dúvida e criar pontos de vista opostos, o tempo necessário para que os seres humanos, perdidos nessa confusão, não se entendam mais e se persuadam de que é preferível não ter opinião pessoal quando se tratar de assuntos de Estado. É preciso atiçar as paixões do povo e criar uma literatura insípida, obscena e repugnante. O dever da imprensa é de mostrar a incapacidade dos não-iluminados em todos os domínios da vida religiosa e governamental.

O segundo segredo consiste em exacerbar as fraquezas humanas, todos os maus hábitos, as paixões e os defeitos até o ponto em que reine total incompreensão entre os seres humanos.
É preciso principalmente combater as personalidades fortes, que são os maiores perigos. Se demonstrarem um espírito criativo, elas produzem um impacto mais forte do que milhões de pessoas deixadas na ignorância.
Invejas, ódios, disputas e guerras, privações, fome e propagação de epidemias (Por exemplo a AIDS) devem esgotar os povos a tal ponto que os seres humanos não possam ver outra solução senão que a de submeter-se plenamente à dominação dos Iluminados.
Um estado esgotado por lutas interinas ou que caia no poder de inimigos estrangeiros depois de uma guerra civil, em todos os casos, está fadado ao inaquilamento e acabará ficando no poder destes.
É preciso habituar os povos a tomar a aparência do dinheiro como verdade, a satisfazer-se com o superficial, a desejar somente tomar seu próprio prazer, esgotando-se em sua busca sem fim de novidades, e, no fim das contas, seguir os Iluminados.
Estes conseguiram sua finalidade, remunerando bem as massas por sua obediência e sua atenção. Uma vez que a sociedade esteja deprevada, os seres humanos perderão toda fé em Deus.
Objetivando seu trabalho pela palavra e por escrito e dando prova de adaptação, eles dirigirão o povo segundo sua vontade.
É preciso desabituar os seres humanos a pensar por si mesmos: dar-se-á a eles um ensinamento baseado no que é concreto e ocuparemos sua mente em disputas oratórias que não passam de simulações. Os oradores entre os Iluminados aviltarão as idéias liberais dos partidos até o momento no qual os seres humanos se sentirão tão cansados que se aborrecerão de todos os oradores, seja qual for o seu partido. Por outro lado, é preciso repetir incessantemente aos cidadãos a doutrina de Estado dos Iluminados para que eles permaneçam em sua profunda inconsciência.
A massa, estando cega, insensível e incapaz de julgar por si mesma, não terá o direito de opinar nos negócios de Estado, mas deverá ser regida com mão forte, com justiça, mas também com impiedosa severidade.
Para dominar o mundo, é preciso empregar vias indiretas procurar desmantelar os pilares sobre os quais repousa toda a verdadeira liberdade - a da jurisprudência, das eleições, da imprensa, da liberdade da pessoa e, principalmente, da educação e da formação do povo - e manter o mais estrito segredo sobre todo o empreeendimento.
Minando intencionalmente as pedras angulares do poder do Estado, os Iluminados farão dos governos seus burros de carga até, que de cansaço, eles renunciem a todo o seu poder.
É preciso exarcebar na Europa as diferenças entre as pessoas e os povos, atiçar o ódio racial e o desprezo pela fé, a fim de que se abra um fosso intransponível, para que nenhum estado cristão encontre sustento: todos os outros Estados deverão negar-se a ligar-se com ele contra os Iluminados, por medo que essa tomada de posição os prejudique.
É preciso semear a discórdia, as perturbações e as inimizades por toda a parte da Terra, para que os povos aprendam a conhecer o medo e que não sejam capazes de opor a menor resistência.
Toda a instituição nacional deverá preencher uma tarefa importante na vida do país para que a máquina do Estado fique paralisada quando uma instituição se retire.
É preciso escolher os futuros chefes de Estado entre aqueles que serão servis e submissos incondicionalmente aos Iluminados e também aqueles cujo passado tenha manchas escondidas. Eles serão os executores fiéis das instruções dadas pelos Iluminados. Assim, será possível, a estes últimos contornar as leis e modificar as constituições.
Os Iluminados terão em mãos todas as forças armadas se o direito de ordenar o estado de guerra for conferido ao presidente.
Pelo contrário, os dirigentes “não iniciados” deverão ser afastados dos negócios de Estado. Será suficiente fazê-los assumir o cerimonial e a etiqueta em uso em cada país.
A venalidade dos altos funcionários do Estado deverá impulsionar os governantes a aceitarem os empréstimos externos que os endividarão e os tornarão escravos dos Iluminados; a consequência: as dívidas de Estado aumentarão sensivelmente! Suscitando crises econômicas e retirando repentinamente da circulação todo o dinheiro disponível, isso provocará o desmoranamento da economia monetária dos “não iluminados”.
O poder monetário deverá alcançar com muita luta a supremacia no comércio e na indústria a fim de que os industriais aumentem seu poder político por meio de seus capitais. Além dos Iluminados - de quem dependerão os milionários, a polícia e os soldados - todos os outros nada deverão possuir.
A introdução do sufrágio universal (direito de voto a todos os cidadãos) deverá permitir que somente prevaleça a maioria.
Habituar as pessoas à idéia de autodeterminar-se contribuirá para destruir o sentido de família e dos valores educativos. Uma educação baseada sobre uma doutrina enganadora e sobre ensinamentos errôneos embrutecerá os jovens, pervertendo-os e os tornando depravados.
Ligando-se às lojas franco-maçônicas já existentes e criando aqui e acolá novas lojas, os Illuminatti atingirão a finalidade desejada.
Ninguém conhece sua existência nem suas finalidades, e muito menos esses embrutecidos que são os não-iluminados que são levados a tomar parte das lojas franco-maçônicas abertas, onde nada se faz senão jogar-lhes poeira nos olhos.
Todos esses meios levarão os povos pedir aos Iluminados para tomarem a rédea do mundo. O novo governo mundial deve aparecer como protetor e benfeitor por todos aqueles que se submeterem livremente a ele (à ONU) . Se um estado rebelar-se, é preciso instigar seus vizinhos a guerrear contra ele. Se eles desejarem aliar-se, é preciso desencadear uma guerra mundial.
Coralf: Maitreya, der kommende Weltlehrer. Maitreya, o futuro mestre do mundo - Konny-Verlag, 1991, p.115 e s.
É muito fácil reconhecer que o conteúdo do “Novo Testamento” de Satã” é quase o mesmo dos “Protocolos dos Sábios de Sião”, com a única diferença de que os judeus foram trocados pelos Iluminados. Nós já vimos por ordem de quem Adam Weishaupt fundou a ordem dos Iluminados da Baviera, e é fácil concluir de onde vem o Novo Testamento de Satã.
Os conspiradores tinham reconhecido a força e a influência das lojas franco-maçônicas já existentes e começaram a infiltrar-se nelas segundo um plano preciso para obter o seu controle (§11 dos protocolos).

As lojas que foram infiltradas foram designadas pelo nome de “Lojas do Grande Oriente” (Lodges of the Grand Orient).
Um cérebre orador francês, o Marquês de Mirabeau, endividou-se seriamente levando uma vida dispendiosa e foi então contactado por Weishaupt por ordem dos emprestadores judeus. Nisso, Moses Mendelsohn fez Mirabeau conhecer a esposa do judeu Herz. Em seguida, percebeu-se que ela estava mais freqüentemente em companhia de Mirabeau do que de seu marido. Com isso Mirabeau sofreu uma chantagem e acumulou dívidas; logo encontrou-se sob o controle absoluto dos Iluminados da Baviera. Pouco depois, foi obrigado a familiarizar-se com o iluminismo.
Ele recebeu a missão de persuadir o Duque de Orleans, que era então o grão-mestre dos franco-maçons na França, a transformar as “Lojas Azuis” em “Lojas do Grande Oriente”.
Mirabeau organizou um encontro em 1773 entre o duque de Orleans, Talleyrand e Weishaupt, que iniciou os dois na franco-maçonaria do “Grande Oriente)”.
Quando a declaração da independência americana foi assinada em 1.º de maio de 1776, Adam Weishaupt levou ao fim seu plano bem pensado e introduziu oficialmente a ordem dos Iluminados da Baviera. Esta data é dada erroneamente como sendo a data da fundação da ordem. Mas os mais importantes anos da ordem foram os seis anos que precederam sua instauração oficial.
Entre outros membros da ordem, constam Johann Wolfgang von Goethe, o duque Carlos Augusto de Weimar, o duque Fernando de Brunswick, o barão de Dahlberg (vago-mestre geral de Thurn und Taxis), o barão de Knigge e muitos outros...
Em 1777, Weishaupt foi iniciado na loja franco-maçônica de “Theodoro do Bom Conselho” (“Theodore of Good Council”) em Munique, onde logo infiltrou toda a loja.
Em 16 de abril de 1782, a aliança entre franco-maçons e os Iluminados da Baviera foi selada em Wilhelmsbad. Esse pacto estabeleceu uma ligação entre mais ou menos três milhões de membros das sociedades secretas dirigentes. Um acordo do Congresso em Wilhelmsbad tornou possível a admissão dos judeus nas lojas, enquanto que estes últimos tinham, nessa época, poucos direitos.
Controlando os Iluminados da Baviera, os Rothschild exerciam agora uma influência direta sobre outras lojas secretas importantes.
Todas as pessoas presentes juraram como bons conspiradores guardar segredo absoluto: de fato, quase nada transpareceu desse encontro. Perguntaram ao conde de Virieu, um dos franco-maçons participantes do congresso, se ele poderia dizer algo das decisões tomadas. Ele respondeu:

Não posso revelar-te, posso somente dizer-te que é bem mais sério que possas imaginar. A conspiração que se desenvolveu aqui foi tão perfeitamente imaginada que não há possibilidade para a monarquia e a Igreja escaparem disso.

Outra pessoa presente, o conde de Saint Germain, advertiu mais tarde sua amiga Maria Antonieta do complô de morte que deveria derrubar a monarquia francesa. Não levaram em conta, infelizmente, seu conselho.
Alguns segredos subversivos começaram a manifestar-se apesar de tudo, o que teve como conseqüência que em 11 de outubro de 1785, o Eleitor da Baviera ordenou uma invasão da casa do sr. Zwack, principal assistente de Weishaupt. Pilharam muitos documentos que descreviam o plano dos Iluminados da Baviera, a “Nova Ordem Mundial” - (Novus Ordo Seclorum).
Eleitor da Baviera decidiu então publicar esses papéis com o nome de “Escritos originais da ordem e seita dos Iluminados”.
Esses escritos foram, em seguida, divulgados tão largamente quanto possível para advertir os monarcas europeus. O título de professor foi retirado de Weishaupt, que desapareceu com o duque de Saxe-Gotha, outro membro dos Iluminados da Baviera. Como eles não se opuseram ao rumor que a ordem dos Iluminados estava aniquilada, isso permitia-lhes continuar trabalhando em segredo para ressurgir, mais tarde, com outro nome. No espaço de um ano, vimos aparecer publicamente a Deutsche Einheit (Unidade Alemã), que expandiu a propaganda dos Iluminados entre os círculos de leitores existentes.

Foi aí que nasceu o grito de guerra: “Liberdade, igualdade, fraternidade”.
Os monarcas europeus não estavam nada conscientes do perigo, o que teve como conseqüência o nascimento da Revolução Francesa e o aparecimento do regime do terror.

http://www.mortesubita.org/sociedades-secretas-e-conspiracoes/textos-conspiracionais/os-iluminados-da-baviera-de-adam-weishaupt